terça-feira, 25 de agosto de 2009

Poesia Matemática


Às folhas tantas Do livro matemático Um Quociente apaixonou-se Um dia Doidamente Por uma Incógnita. Olhou-a com seu olhar inumerável E viu-a, do Ápice à Base, Uma Figura Ímpar; Olhos rombóides, boca trapezóide, Corpo otogonal, seios esferóides. Fez da sua Uma vida Paralela a dela Até que se encontraram No Infinito. "Quem és tu?"indagou ele Com ânsia radical. "Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me chamar de Hipotenusa." E de falarem descobriram que eram - O que, em aritmética, corresponde A almas irmãs - Primos-entre-si. E assim se amaram Ao quadrado da velocidade da luz Numa sexta potenciação Traçando Ao sabor do momento E da paixão Retas, curvas, círculos e linhas sinoidais. Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas E os exegetas do Universo Finito. Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. E, enfim, resolveram se casar Constituir um lar. Mais que um lar, Uma perpendicular. Convidaram para padrinhos O Poliedro e a Bissetriz. E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro Sonhando com uma felicidade Integral E diferencial. E se casaram e tiveram uma secante e três cones Muito engraçadinhos E foram felizes Até aquele dia Em que tudo, afinal, Vira monotonia. Foi então que surgiu O Máximo Divisor Comum Freqüentador de Círculos Concêntricos. Viciosos. Ofereceu-lhe, a ela, Uma Grandeza Absoluta, E reduziu-a a um Denominador Comum. Ele, Quociente, percebeu Que com ela não formava mais Um Todo, Uma Unidade. Era o Triângulo, Tanto chamado amoroso. Desse problema ela era a fração Mais ordinária. Mas foi então que o Einstein descobriu a Relatividade E tudo que era expúrio passou a ser Moralidade Como, aliás, em qualquer Sociedade.

Millôr Fernandes

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O que é ser criança???


Ser Criança...

É transformar-se como um passe de mágica...

Cada experiência vivida produz mudança em sua mente, independentemente de sua vontade.

Todas diferem entre si, sendo cada uma parecida somente consigo própria.

Sua individualidade é moldada pelas influências da hereditariedade e do ambiente em que vive.

Seu desenvolvimento passa por várias fases.

Cada fase superada significa uma aprendizagem nova.

É um ser humano inteligente que anseia descobrir...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do amigo!!!



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Dia do Amigo foi adotado em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo.

A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema "Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro".

Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo , é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.

No Brasil, o dia do amigo também é comemorado em 20 de julho

domingo, 12 de julho de 2009

Compreendendo a criança. O Medo Neurótico.


Casos Reais de relatos sobre o comportamento infantil

Para ser lido e comentado em reunião de Círculo de Pais e Professores.


Zézinho está agora com 4 anos e a mãe se queixa de sua timidez: "não sei o que há com esse menino; tem medo de tudo e de todos. Até parece sentir uma ameaça em cada pessoa que dele se aproxima!" A mãe de Zézinho sabe que todas as coisas tem uma razão de ser, que nada acontece por mero acaso, que é preciso primeiro conhecer a origem, os antecedentes de um comportamento, se se pretende compreendê-lo.

Mas ela não consegue entender o filho, não sabe a que atribuir o negativismo, a atitude anti-social. Zézinho é criança que não confia em ninguém nem tampouco manifesta espiríto de colaboração. Embora não haja motivo aparente para seu retraimento, nada enfim que se justifique, aos olhos da mãe, o menino é arredio, prevenido, como se crianças e adultos só se aproximassem dele para causar-lhe prejuízo, maltratá-lo.

É natural que a mãe se aflija e que demonstre suas preocupações ao ver que o filho tudo faz para tornar-se desagradável, antipático. Então ela não sabe que uma pessoa em tais condições é incapaz de ligar-se efetivamente a outras e de participar da experiência de um grupo? Como esperar que seu filho venha um dia a ser feliz, a viver e trabalhar construtivamente em proveito próprio e alheio?

O que essa mãe não sabe é que talvez nunca possa reconhecer e aceitar, porque tremendamente doloroso, é o fato de ser ela própria a primeira e a principal responsável pelo drama que hoje tanto a martiriza. Sem querer prejudicar o filho, naturalmente, e sem saber o que fazia, a mãe exerceu sobre ele, desde os primeiros meses de vida, a pior das influências: ensinou-o a temer as pessoas.

Quem conheceu o menino desde os 6 meses de idade viu que criança risonha, que criança dada, ele foi, terá de se surpreender com a transformação de agora. Mas quem conheceu a mãe e reparou no modo pelo qual ela tratava o filho, sempre que alguém - estranho ou mesmo da família - dele se aproximava, não terá surpresa; compreenderá facilmente que a timidez, esse absurdo "medo de gente", que a criança hoje manifesta, é uma conseqüência natural, lógica, da atitude da mãe, desde que a criança nasceu.

Sempre que alguém chegava perto da criança, sorrindo-lhe, estendendo-lhe os braços na evidente intenção de segurá-lo, a mãe reagia contra: pressionava seu corpinho de leve, atraindo-o para si, no instintivo desejo de retê-lo. Assim, sem palavras, prevenia e alertava o filho contra perigos imaginários. Era como se ela lhe falasse claramente: "cuidado, não vá com fulano, desconfie, meu filho, só eu gosto de você, só eu o posso proteger".

Quando ela recebia visitas ou estava em viagem, procurava sempre defender o filho do olhar ou do carinho das outras pessoas, sentando-o de costas para elas. A medida que Zézinho começou a falar e a andar, a mãe alertava-o também verbalmente: não confie em ninguém, só quem gosta você é sua mãe. É natural que tudo isso tenha sido captado, sentido e assimilado.

Primeiro a linguagem do gesto e depois o reforço da palavra repisaram a mesma coisa: Todas as pessoas - com exceção de sua mãe - são perigosas.

Assim aos poucos, dia após dia, durante meses e anos, Zézinho finalmente aprendeu a lição do medo. Diante de cada rosto sorridente ou aceno afetuoso ele acostumou-se a pressentir a ameaça, a traição.

Desenvolveu gradativamente o instintivo sentimento de defesa que o bloqueou emocionalmente e que hoje - em forma de retraimento ou timidez - anulou sua espontaneidade, impedindo-o de relacionar-se, de conviver normalmente com outros seres humanos.

Fonte: Profa. Generice A. Vieira
Para a Revista do Ensino - Porto Alegre - Brasil.

(http://sitededicas.uol.com.br/dicasps4.htm)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dez Princípios para Um Bom Professor




...O professor do século XXI é aquele que, além da competência, habilidade interpessoal, equilíbrio emocional, tem a consciência de que mais importante do que o desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento humano e que o respeito às diferenças está acima de toda pedagogia..

A função do bom professor do século XXI não é apenas a de ensinar, mas de levar seus alunos ao reino da contemplação do saber.
Prof: Vicente Martins


Eis então os dez passos na direção de uma pedagogia do desenvolvimento humano:


1. Aprimorar o educando como pessoa humana. A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas.

A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma.

De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie.

Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.

2. Preparar o educando para o exercício da cidadania. Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso para o exercício exemplar e pleno da cidadania.

O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteira de identidade civil, a cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a fazer fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.

3. Construir uma escola democrática. A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão.

Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com eqüidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais no preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada.

Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão na governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais.

Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.

4. Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho. Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, era sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que eqüivale a dizer a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas ( porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.

5. Fortalecer a solidariedade humana. É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana.

Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.

6. Fortalecer a tolerância recíproca. Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando.

A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando.

Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos.

7. Zelar pela aprendizagem dos alunos. Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra aula.

No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adiante e conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações?

O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua mediação fundamental.

O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de idéias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno.

Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.

8. Colaborar com a articulação da escola com a família. O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula.

Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa.

A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes nem inoportuno é que os professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.

9. Participar ativamente da proposta pedagógica da escola. A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educandos.

Um professor que não participa, se trumbica, se perde na solidão de suas aulas e não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.

10. Respeitar as diferenças. Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades lingüísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio.

O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos.

O educador, pois, deve ter a preocupação é reeducar-se de forma contínua uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens.
Pela manhã, o bom religioso, abre o livro sagrado e reflete sobre o bem e o mal.

Por um feliz amanhã, o bom professor abre a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e aprende a conciliar o conhecimento e a humanidade.


Sobre o Autor: O professor Vicente Martins é graduado e pós-graduado em Letras pela UECE com mestrado em Educação pela UFC. Atualmente, Professor do Centro de Letras da UVA (Sobral, CE).

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vídeo: Pedagogia da Autonomia (Paulo Freire)



Olá pessoal!
Olhem só que legal esse vídeo. É de um livro de Paulo Freire: Pedagogia da Autonomia, um livro muito bom que fala de um ensino/aprendizagem renovadores, com respeito aos saberes dos outros e que nos leva a uma reflexão profunda sobre a prática pedagógica. Vale a pena ser lido!
Não percam a oportunidade!!!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Educação na infância: erros mais comuns

Qual papai ou mamãe nunca parou diante de seu filho e já se perguntou: "Onde foi que eu errei?". Malcriações, birras e manipulações de crianças são atitudes que normalmente levam os pais a fazerem tal pergunta.

Não se desespere, afinal educar não é fácil. Mas também não é um bicho papão. Aprendemos com os erros e quanto mais cedo a falha for identificada, mais fácil de se evitar conflitos entre pais e filhos.

Existem alguns erros na hora de educar os filhos que parecem bobos, mas que se reforçados e repetidos são capazes de prejudicar o desenvolvimento da criança, mesmo que a intenção dos pais seja a melhor.

Começando pela alimentação que é uma das principais queixas dos pais. "Meu filho não come", "Tenho que ficar correndo atrás do meu filho para que ele coma" são frases bastante ouvidas pelos pais. Para evitar esse aborrecimento atitudes simples podem ser realizadas desde cedo.

Nada de aviãozinho, televisão ou barganha para que a criança coma. A criança deve entender que sem a comida poderá ficar fraca, com fome e até doente. Qualquer atitude que faça com que a criança coma sem prestar atenção na comida é ruim.

A alimentação deve ser colorida, diversificada e balanceada para a criança não enjoar e aprender a comer de tudo e assim evitar qualquer distúrbio alimentar, como obesidade, bulimia ou anorexia.

Mimar demais a criança não é bom - Outro velho excesso praticado pelos pais: fazer tudo pela criança, mesmo tarefas que já pode realizar sozinha, superprotegendo o filho, é prejudicial ao desenvolvimento social.

Normalmente essas crianças crescem se achando o centro do mundo, mandando e desmandando em tudo e exigindo até o que deve ser feito no jantar. Não conseguem se adaptar na escola, sentem-se inseguros e tornam-se inseguros e irresponsáveis justamente porque nesse lugar ele será apenas mais um, e não o dono do pedaço.

Saiba dizer "não" e dê bronca quando realmente for preciso.

Outro erro comum é negar a dor da criança. Quando a criança rala o joelho numa brincadeira a mamãe com toda boa intenção do mundo tenta amenizar a dor dizendo: "Não foi nada, já passou".

Fazendo assim, a criança acha que os pais não se sensibilizam a sua dor e tendem a procurar uma outra pessoa, deixando uma mágoa. Ou então, se for excessiva essa atitude dos pais a criança fica insegura aos seus sentimentos não entendendo se sente dor, raiva ou medo já que seus pais dizem que não é nada.

Quando os pais chamam a quina da estante de boba quando a criança bate com a cabeça é tirar da criança a responsabilidade de cuidados consigo mesma e colocar a culpa no objeto. Isso pode colocar a vida da criança em risco em situações mais graves. Quando ocorrer novamente o incidente, converse sobre a importância de se evitar acidentes e dos cuidados que a própria criança deve ter.

Deixar o filho ganhar constantemente um jogo só para não vê-lo frustrado com a perda já que não tem a mesma capacidade que a sua faz com que a criança aprenda que a vida é só ganhar. O jogo faz com que a criança espere a sua vez, aceite regras e limites impostas, aprenda a negociar e aceite que a vida é feita de ganhos e perdas.

E a máxima da educação é o exemplo. A criança aprende com exemplos de quem ela confia que são os pais. Se os pais não têm boas maneiras, não pedem, por favor, não dizem obrigado ou bom dia, comem assistindo televisão ou brigam muito passam esses valores para a criança e é isso que irá fazer. Os filhos são o espelho dos pais.

Dicas

Não critique ou elogie demais o seu filho. Tanto um como o outro é prejudicial. O bom senso é a melhor medida.

Não se culpe pelo erro, filho não vem com manual de instruções. Só não insista no erro já detectado.

Na dúvida, procure sempre um especialista para te orientar.

Autor: Bruno Rodrigues

Crescendo com o mundo imaginário dos livros



A leitura é o caminho mais importante para se chegar ao conhecimento. Portanto, a necessidade da familiarização das crianças com os livros desde o primeiro ano de vida é primordial.

Ninguém nasce um leitor, é preciso aprender a gostar da leitura, principalmente após a forte concorrência da nova geração, com outros atrativos como internet e videogame, que chamam a atenção da criançada.

O hábito de ler historinhas ajuda a colocar os filhos em contato com o mundo da leitura, aumentando seu vocabulário e seqüência de idéias. É preciso escolher uma obra que tenha linguagem adequada à sua faixa etária.

“É essencial que a criança cresça em um ambiente propício à leitura. De nada adiantará os esforços dos pais para que ela goste de livros se eles jamais lêem. Crianças que crescem ao lado de pais que lêem tendem a adquirir esse hábito de forma mais natural”, informa a pedagoga Patrícia Victo.

Nos primeiros meses, não tem sentido falar propriamente de literatura, entretanto, os bebês ficam fascinados com sons e movimentos que os adultos fazem diante dele. Canções e rimas em conjunto com gestos e palmas são o começo da comunicação.

Para esta idade, existem livros de tecido e plástico, com estímulos sonoros, onde a criança pode morder e explorar o livro até começar a passar as páginas.

Dos 8 meses aos 2 anos, os livros já devem conter imagens de objetos familiares e, mais tarde, relatos simples de fatos já vivenciados pela criança. O livro ainda é um brinquedo contendo estímulos táteis, visuais e auditivos, mas a criança começará a perceber que há relação entre a imagem do livro e a palavra do adulto que conta a história.

Segundo a pedagoga, a prática da leitura desperta o interesse e a atenção das crianças, desenvolvendo a imaginação, a criatividade, a expressão das idéias e o prazer pela leitura e escrita.

“Dos 3 aos 7 anos, o avanço na leitura é enorme, passando pelos livros de imagens até a interpretação dos primeiros textos escritos. A ilustração e a linguagem oral ainda são importantes para a criança”, avaliou.

Numa primeira fase, os livros de narração sem texto, somente com ilustrações são os adequados. Depois dos 4 anos, a criança já tem habilidades para entender uma história, sabe contá-la nas seqüências dos fatos narrados e começa a gostar da fantasia. Aqui, os contos de fada com textos escritos são os mais apropriados.

Começa realmente o contato com a linguagem escrita, assim os pequenos aprendem que as palavras escritas também são fontes de informação. A literatura infantil está relacionada com outros modos de expressão (o movimento, a imagem, a música) que formam a bagagem comunicativa da criança desde seus primeiros anos.

“É preciso estimular a leitura de maneira cuidadosa e sempre respeitar o gosto e as limitações da criança. Desta maneira, os pais ajudam a abrir as portas do mundo maravilhoso da leitura e tudo o que a criança tem de fazer é caminhar alegremente por ele!”, completa Patrícia Victo.

Bruno Thadeu

sábado, 13 de junho de 2009

L. S. Vygotsky: algumas idéias sobre desenvolvimento e jogo infantil


Zilma de Moraes Ramos de Oliveira


Você já parou para pensar na importância do jogo infantil para o desenvolvimento da criança na faixa etária de 0 a 6 anos?

"Segundo Vygotsky, no processo de desenvolvimento, a criança começa usando as mesmas formas de comportamento que outras pessoas inicialmente usaram em relação a ela. Isto ocorre porque, desde os primeiros dias de vida, as atividades da criança adquirem um significado próprio num sistema de comportamento social, refratadas através de seu ambiente humano, que a auxilia a atender seus objetivos. Isto vai envolver comunicação, ou seja, fala."

"Vygotsky cria um conceito para explicitar o valor da experiência social no desenvolvimento cognitivo. Segundo ele, há uma ‘zona de desenvolvimento proximal’, que se refere à distância entre o nível de desenvolvimento atual – determinado através da solução de problemas pela criança, sem ajuda de alguém mais experiente – e o nível potencial de desenvolvimento – medido através da solução de problemas sob a orientação de adultos ou em colaboração com crianças mais experientes."

"A brincadeira fornece, pois, ampla estrutura básica para mudanças da necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao real. Nela aparecem a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e das motivações volitivas, constituindo-se, assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar."

Publicação: Série Idéias n.2. São Paulo:FDE, 1994.
Páginas: 43-46

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Crianças - O Adulto de Amanhã



...Um pouco de atenção vale mais que muita preocupação...

Quando não estamos presentes na educação dos nossos filhos, logo estamos em busca de algum culpado para justificar a razão dos seus comportamentos deformados. Mas, infelizmente para os pais, não há como justificar que o resto do mundo seja culpado de alguma coisa. Podem criar desculpas elaboradas, podem ter um motivo para cada coisa, e podem mesmo alegar falta de tempo, pois trabalham fora, precisam manter a casa, etc. Mas, não há como fugir da realidade, e esta é simples, os pais ou tutores são os verdadeiros responsáveis pela conduta de suas crianças, afinal de contas, estas não vieram ao mundo como cães sem dono.


Se não conseguem ter tempo para cuidar delas, isso faz parte do problema criado por eles mesmos, e não existem outros culpados. Como podemos exigir do mundo coerência para o modo de pensar e agir dos nossos filhos, se nós mesmos nunca lhes demos isso? Uma criança, criada dentro de um lar atencioso, com pais ou tutores carinhosos, respeitadores, só por obra de um trágico e ilógico destino, poderão ter uma mente deformada ao crescerem.

As tentações do mundo lá fora, seus vícios e manias, existem primeiro dentro de nossas casas, através de nossas posturas pessoais, do modo como para elas retratamos e descrevemos os nossos ideais, nossas angústias, frustrações e medos.


Disso vai depender o que gostarão de ser no futuro, e a influência lá de fora, servirá apenas de complemento para seus desejos. Sendo criado em um ambiente de atenção, cuidados e compreensão, nada, mais nada, do mundo lá fora, tenderá a influenciá-los de forma negativa. Se ainda assim caírem em tentação, será porque uma correta educação preliminar, nunca tiveram em casa. Não se trata de lhes proporcionamos conforto e plenitude material, mas antes disso, de lhes darmos atenção e respeito, afinal, são nossos filhos.

Muitas vezes se comenta, como jovens que tem uma boa vida, uma família estruturada e estável, uma boa escolaridade, pais aparentemente justos que lhes suprem todas as necessidades, como jovens assim, se deformam a ponto de cometerem excessos, se entregarem aos vícios ou drogas, ou praticarem delitos graves.


...Educar sem vocação é o mesmo que tentar ler com o livro fechado...


Perguntamos nesse ponto: Como afinal de contas nasce a mente de um jovem; de onde virão as influências que lhe darão o comportamento, a conduta que o caracteriza como indivíduo? Do mundo lá fora, dos amigos; sugestão da sociedade, dos costumes; o que afinal de contas os influenciam a ponto de determinar o que devam ou não ser, devam ou não fazer de suas vidas?





...Uma criança não se preocupa com a personalidade que terá; ela sequer sabe o que vem a ser isto...

Sabemos que uma criança não nasce com uma personalidade, então, só podemos deduzir, pela lógica, que tudo isso ocorre no intervalo entre sua fase infantil e adolescente. Mas, como essa criança recém chegada ao mundo apreende os caracteres que determinarão sua personalidade, seus gostos, seus desejos, suas amarguras, seu caráter?

Uma criança aprende através da imitação, logo ela precisa de um exemplo prático para imitar, um modelo para reproduzir, ou vários modelos, e destes, finalmente, vai tirar aquilo que lhe servirá de gabarito para construir sua própria personalidade. Não há outra maneira, mas existem muitas formas de como essa maneira tende a se apresentar para ela, ou influenciá-la.



Elas não poderão gostar das coisas lá de fora, se já não tiverem uma predisposição psicológica para que tais influências surtam efeito sobre as mesmas. Não se trata de atração involuntária, ou necessidade física por uma ou outra coisa do mundo, pois o que existe de concreto, é uma mente, um cérebro a deduzir, a avaliar, tudo aquilo que pode lhe proporcionar alguma vantagem, alguma compensação, ou prazer.

No cérebro, é lá dentro que estão suas memórias, suas lembranças, tudo aquilo que aprendeu a odiar ou preferir, a rejeitar ou idolatrar. Isso se aprende, se aprende com alguém, seja quem for; isso não é coisa inata, nem uma condição física que não esteja sob o domínio da vontade, como acontece, por exemplo, com uma corrente sanguínea, que flui, sem depender do nosso desejo, credo ou opinião.

A questão que surge então é essa: Como surgem as predisposições, os desejos, as preferências, as antipatias ou empatias que darão lastro a personalidade dos nossos filhos, uma vez que eles não nascem com isso? Será coisa instintiva, como o são a capacidade de sentir fome, frio, etc., ou isso se aprende através da imitação, de um modelo que lhe sirva de exemplo?

Para diferenciar uma coisa instintiva de outra adquirida através do hábito, é simples, basta separar aquilo que é movido pelo desejo, pela vontade, daquilo que não é. Por exemplo, sentir fome, sentir dor, e assim por diante, isso não depende de nossa vontade, ocorre à revelia do nosso querer, logo aí não há a interferência do pensamento, isso é instinto. Se podemos escolher ou comparar, preferir, então é coisa do pensamento, faz parte de nossas memórias apreendidas, acumuladas através de nossa experiência pessoal, e certamente, de alguém isso copiamos, ou aprendemos.

Descobrir que os vícios do mundo são repassados a cada geração para nossos herdeiros, esse deve ser o primeiro passo; aceitar que esse é o modo que serve de modelo às futuras gerações, é compreender a coisa. Feito isso, como educadores, assim como o agricultor que pretende separar os grãos incapazes de germinar dos capazes, devemos avaliar tudo aquilo que não mais nos serve, que não serve de exemplo ao homem, que não mais merece ser imitado, repassado, como até hoje o temos feito, cujo resultado é o mundo onde vivemos.

Não podemos mudar o mundo, que isso fique muito claro, tão óbvio quando o ar que respiramos, mas podemos sim, transformar o indivíduo, aquele que vê esse mesmo mundo, o mesmo que multiplica e perpetua os hábitos que aqui se pratica. Este sim será capaz de alguma ação, individual, capaz de deixar uma herança digna para seus sucessores, sem vícios, e talvez, criar, um lugar mais justo para se viver.

(http://sitededicas.uol.com.br/ed_integral_criancas_adulto_amanha.htm)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

05 de Junho: dia mundial do Meio Ambiente



Poesia:

O meio ambiente agoniza!
A natureza pede socorro!
As matas pedem conservação
Os bichos pedem preservação
O ar não quer poluição
A água não quer contaminação
E o homem quer solução
Ele não sabe que é a solução!
Para melhorar a situação
Para a próxima geração!
Com muitas árvores para refrescar
Variedade de animais para admirar
Ar puro para respirar
Água cristalina para tomar.
Tudo isso depende de mim
Tudo isso depende de você
Tudo isso depende de nós...
Vamos nos conscientizar
De que nossos hábitos devemos mudar
Novas atitudes devemos tomar.
Aprender a conservar
Aprender a respeitar
Aprender a reciclar
Para o meio ambiente preservar
E a vida melhorar...

Jogral para ser apresentado pela turma 500 da E.M.Prefeito José Juarez Antunes no dia do "Meio Ambiente ".

domingo, 31 de maio de 2009

Sobre festa Junina...


Oi Pessoal!
Bem, junho está chegando... e a festa junina também!
E você? Já procurou se informar sobre esse tema?
Não deixe para ùltima hora. Prepare tudo antes e faça um trabalho bem legal com seus alunos!

História

Você sabe por que as festas juninas receberam esse nome? Todo mundo conhece a história de que elas são chamadas de juninas por acontecerem no mês de junho. Mas o que pouca gente sabe é que, antigamente, na Europa, a comemoração era conhecida como festa joanina em homenagem ao nascimento de São João Batista. Mais tarde, os portugueses incluíram São Pedro e Santo Antônio nas festanças e também outros elementos, como as grandes fogueiras, que serviam para afastar as pragas agrícolas e trazer boas colheitas, os fogos de artifício e as bombinhas, que espantavam o mau-olhado, e os balões coloridos, que levavam pedidos aos santos.
As festas de junho são comemoradas em três datas principais:
· 13 de junho - festa de Santo Antônio;
· 24 de junho - festa de São João;
· 29 de junho - festa de São Pedro.
É claro que, como os brasileiros adoram festas, qualquer dia do mês de junho é dia de comemorar e, do norte ao sul do país, as barraquinhas de guloseimas vão surgindo, a música toca alto e a dança vai até o sol raiar! E viva São João!!!

(http://www.meninomaluquinho.com.br/PaginaExtra/default.asp?id=1188)

Tirinha




Boa tarde pessoal!
Estava lendo algumas tirinhas aqui e me deparei com essa.
Através dela (e não só dela) podemos trabalhar muita coisa em sala de aula.
Por exemplo: podemos sugerir uma redação sobre o tipo de governo que temos; podemos também trabalhar como é formada uma tirinha, suas características e gênero textual etc.
Não deixem de aproveitar as chances de trabalhar em sala de aula de uma forma diferente, divertida, prazerosa. Os alunos adoram e a aula é mais satisfatória!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A atividade da criança na idade pré-escolar




Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima


Para quem trabalha com educação infantil, é claro que a brincadeira é uma fonte de prazer no dia-a-dia das crianças. Mas o brincar também tem outras importantes funções no desenvolvimento infantil.

Este texto aborda as funções da brincadeira durante a infância e sua importância para o desenvolvimento de processos psíquicos, como por exemplo, a imaginação, a linguagem, o pensamento e a memória. A autora também apresenta propostas de atividades que enfatizam o valor do brincar e do movimento para a faixa etária de zero a seis anos.



"Brincar é uma atividade universal, encontrada nos vários grupos humanos, em diferentes períodos históricos e estágios de desenvolvimento econômico. Evidentemente, as várias modalidades lúdicas não existem em todas as épocas e também não permanecem imutáveis através dos tempos. Como toda atividade humana, o brincar se constitui na interação de vários fatores que marcam determinado momento histórico sendo transformado pela própria ação dos indivíduos e por suas produções cultural e tecnológica. Os jogos e as brincadeiras são, assim transformados continuamente."

"A criança brinca para conhecer-se a si própria e aos outros em suas relações recíprocas, para aprender as normas sociais de comportamento, os hábitos determinados pela cultura; para conhecer os objetos em seu contexto, ou seja, o uso cultural dos objetos; para desenvolver a linguagem e a narrativa; para trabalhar com o imaginário; para conhecer os eventos e fenômenos que ocorrem a sua volta."

"A realização de jogos e brincadeiras na primeira infância envolve naturalmente o movimento, que vai dominar como componente, pois através dele a criança se coloca no meio, inteirando-se com os objetos, com as pessoas, explorando seu próprio corpo, o espaço físico. Uma das funções da brincadeira é permitir à criança o exercício do movimento.(...) O movimento tem, assim, relevância destacada na infância, pois ele serve para a criança se relacionar com o outro, explorar o espaço - situando-se nele - , bem como os objetos e o próprio corpo."

Publicação: Série Idéias n. 10, São Paulo: FDE, 1992.
Páginas: 17 a 23
(http://www.crmariocovas.sp.gov.br/inf_a.php?t=004)

Poesia


O menino que descobriu as palavras

Era uma vez, um menino
Que , ainda pequenino,
Descobriu, todo contente,
Que palavra é que nem gente:

Umas são festa e alegria,
Como palhaço e folia;
Outras são sempre tristezas,
Como doença e pobreza.
Percebeu o menininho
Que a palavra carinho
Até as plantas entendem,
Todos os seres compreendem,
Não se conteve e gritou:
"Carinho é filho do amor!''
O menino descobriu,
Ficou feliz e sorriu,

Que algumas são brilho, luz,
Como a palavra Jesus;

Outras são dura verdade,
Como tempo, dor, saudade;

Palavras, pura beleza,
Como Homem e Natureza.

Poema da Tassi
(http://www.contandohistoria.com/o_menino_que_descobriu_as_palavras.htm)


Olá pessoal!!!
Essa poesia foi tirada do site: http://www.contandohistoria.com/
Visitem o site... é muito legal.

terça-feira, 26 de maio de 2009

As Crianças e as Emoções

Guerino Casassanta - Professor e Psicólogo
(Revista do Ensino - 1962 - Porto Alegre - Brasil).


Se, no adulto, as emoções produzem determinados choques, na criança essas perturbações assumem caráter muito mais sério.

A criança se encontra num período de instabilidade em razão do seu crescimento. Ela vive em desequilíbrio contínuo.

Isso explica como, muitas vêzes, a criança passa do choro ao riso, de uma atividade a outra, com uma grande rapidez.

Sendo grande a sua vida afetiva, está a criança mais sujeita aos choques emocionais do que os adultos.

Além disso, não dispõe de energias físicas, não possui resistência para suportar o aparecimento da emoção.

Além da gravidade da crise emocional, com todo o cortejo de efeitos maléficos sobre a vida infantil, é preciso frisar a presença de um fator importante de que a criança é desprovida: a clareza da inteligência.

A adulto, sofrendo o choque da emoção, procura logo conhecer a situação e, assim restabelecer o equilíbrio perturbado.

A criança, entretanto, não dispõe de suficiente compreensão para se orientar. Então, o choque se prolonga através de sua hesitação, da desordem física e mental que a emoção produziu.

Compreendendo a criança...




Reflexões sobre atitudes que lapidam o comportamento.

É muito importante que VOCÊ lembre-se disso, sempre...


-A reflexão é uma qualidade indispensável a qualquer educador.

-Quem educa deve saber o que quer.

-Quem educa deve conhecer o educando.

-Deve ser firme e suave e que uma ordem justa, quando dada, deve ser mantida.

-As perguntas das crianças devem ser sempre respondidas com a verdade.

-Deve esforçar-se em conseguir que as crianças pratiquem o bem pelo bem e não com a intenção de receber prêmio ou por exclusivo temor ao castigo.

-Deve acostumar as crianças a falar com naturalidade e para isto, é aconselhável estimular, entre elas, o relato de suas obervações e experiências.

-Deve levar as crianças a agir por si mesmas, a resolverem, tanto quanto possível, sozinhas, suas situações difíceis.

-Permanecendo numa posição de espectativa está cooperando para que as crianças possam agir sozinhas e se tornem mais independentes.

-Uma das finalidades essenciais da educação é fazer com que a criança de hoje e, conseqüentemente, o homem de amanhã se baste a si mesmo.

(http://sitededicas.uol.com.br/dicasjd2.htm)

Frases que nunca devem ser ditas às Crianças!




Atenção pais, cuidado com o que sai da sua boca!

Muitas vezes, quando os pais vão dar uma bronca nos filhos, não prestam atenção nas palavras. Assim acabam usando expressões contundentes e como conseqüência criam traumas nas crianças.
Baseado em entrevistas com pais e especialistas, o professor e psicólogo americano Charles Schaefer, da Dickinson University, elaborou uma lista de frases que não devem jamais ser ditas às crianças.

1."Você é um mau menino".

2."Sacrifico minha vida pessoal para cuidar do meu filho, espero que ele reconheça isto".

3."Eu prefiriria que você não tivesse nascido".

4."Você nunca vai ser nada na vida".

5."Seu pai(sua mãe) e eu estamso nos separando por sua causa".

6."Quando eu era da sua idade, voltava da escola e pé e ainda ajudava minha mãe a cuidar da casa."

7."Por quê você não é como seu irmão?".

8."Você está agindo como um bebê. Devia sentir vergonha disso".

9."Se fizer isso de novo, vou chamar a polícia e mandar lhe prender".

10."Faço tudo por você e não recebo nada em troca".

11."Eu não acredito que esteja com medo desse cachorrinho tão manso"

(http://sitededicas.uol.com.br/artigo9.htm)


Então... vamos prestar mais atenção no que dizemos às crianças. Uma palavra pode
marcá-la para o resto da vida!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Criança




(autor indisponível)

Como é bom ser criança,ficar na barriga e depois nascer
Como é bom ser criança, conhecer o mundo e poder viver
Que pena que eu tenho que crescer...Ooooohhh...criança sempre eu quero ser
Pra ficar brincando, pra ficar sonhando em voar
La no azul do céu eu quero ser uma estrela pequenina a brilhar pra te iluminar
A se eu pudesse ser a mágica eu faria todo mundo mais feliz... muito mais feliz!!!
Galinha Pintadinha

quarta-feira, 22 de abril de 2009

“Para ser grande, sê inteiro: nada

Teu exagera ou exclui.

Sê todo em cada coisa.

Põe quanto és

No mínimo que fazes.

Assim como em cada lago a lua toda

Brilha, porque alta vive.”

(Fernando Pessoa)